Como e quando procurar?
A psicoterapia para crianças deve acontecer quando os pais percebem que seu (sua) filho (a) vem apresentando questões que ultrapassam suas possibilidades, tanto das crianças quanto dos pais, em lidar com elas. Sabemos que as dificuldades são inerentes aos processos de crescimento e educação, mas é necessário atenção aos sinais que manifestam dificuldades além das comuns.
A escola indicou psicoterapia para o meu filho, e agora?

O pediatra indicou psicoterapia. O remédio não resolve?
Muitas vezes, os filhos são levados para o pediatra por apresentarem queixas orgânicas como enjôos, febres, dores de cabeça, entre outros sintomas. Entretanto, o emocional pode também se apresentar pela via do orgânico. Nesses casos não existirá nenhum remédio que alivie ou supra o sintoma, precisando ser tratado o lado emocional. Por isso, é importante os pais ficarem atentos a determinados sintomas que surjam freqüentemente.
Os pais são culpados pelos problemas emocionais dos filhos?
De um modo geral, os pais acreditam que falharam em algum ponto quando seu filho apresenta alguma dificuldade emocional. Filhos são, antes de tudo, seres humanos que sentem, vivem, se alegram e se angustiam assim como seus pais. E por outro lado, os pais, por mais dedicados e amorosos que sejam, também possuem limitações. Nessa hora, buscar a ajuda e a orientação de um psicoterapeuta será bom tanto para a criança quanto para os pais que poderão depositar e dividir suas inseguranças com um profissional apto a ajudá-los.
Como funciona a psicoterapia com crianças?


Após esse contato inicial, o psicólogo tem maiores condições de avaliar o número de sessões semanais (que varia de uma a quatro) necessárias com a criança bem como a trama familiar que pode estar envolvida nos sintomas expressos por ela.
Iniciado o trabalho com a criança, as sessões ocorrem nos dias e horários estipulados, com duração de cinqüenta minutos cada. Além disso, ao longo da terapia infantil, são realizados encontros periódicos com os pais.